Acontecimentos proféticos estudo 20
SEGUNDA PARTE SUMÁRIO DAS BATALHAS DURANTE A INDIGNAÇÃO
Ezequiel 24-48

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Ezequiel talvez seja um dos mais completos esboços proféticos, uma vez que cobre quase todos os pontos do sumário. Os primeiros 23 capítulos contém testemunhos de Deus contra os judeus em geral por seu pecado e idolatria. Os capítulos 22 e 23 resumem, de forma completa, a situação de total corrupção em que eles se encontravam diante de Deus; tanto os seus profetas como os sacerdotes, rei, príncipes e povo. Como consequência, no capítulo 24 Deus trouxe juízo sobre Judá e Jerusalém por intermédio dos exércitos de Nabucodonosor que desceram provenientes do norte, e destruíram a cidade e queimaram o templo. Nos capítulos 25 ao 28 os seus exércitos se espalharam pelos países ao redor de Israel saqueando-os também. Amom, Moabe, Edom, Filisteus, Tiro e Sidom, todos partilharam do mesmo juízo à medida que Nabucodonosor invadia a terra. E nos capítulos 29 e 30 ele seguiu para o Egito e os destruiu, bem como aos seus aliados. Embora, repito, todas essas batalhas tenham tido o seu cumprimento histórico na época de Nabucodonosor, foram registradas nas Escrituras em virtude de seu valor como tipo. Os capítulos 24 a 30, portanto, são outra prefiguração das campanhas militares do Rei do Norte citadas no ponto n° 2. O capítulo 31 mostra o julgamento dos assírios, se não de uma forma completa, pelo menos no seu primeiro ataque. Este seria o ponto n° 5. O capítulo 32 é uma lamentação por todos os que chegaram a tal ponto e que cairão na batalha. Juízo é uma obra estranha a Deus (Is 28:17). Ele não tem prazer nisso, ao contrário, lamenta que tenha de ser feito. Os capítulos 33 a 37 mostram a restauração de Israel e o seu restabelecimento na terra. Um remanescente de judeus em Israel atenderá aos avisos de Deus (33:1-20), e será poupado -- tipificado naquele que escapa de Jerusalém quando ela é ferida (Ez 33:21-29). Os pastores de Israel (os falsos líderes do governo maligno do Anticristo estabelecido na terra) serão removidos e substituídos pelo verdadeiro Pastor de Israel -- Cristo (Ez 34). O capítulo 36 contém a promessa do Senhor de restaurar a terra após a sua desolação (vv. 1-20), e de restaurar o povo a ela (vv. 21-38). As dez tribos são, em seguida, vistas como sendo revivificadas, voltando à sua própria terra e se unindo com as duas tribos (judeus) sob o reinado de Cristo (Ez 37). Os capítulos 33 a 37, portanto, descrevem o intervalo entre a destruição do Rei do Norte e da Rússia. Os capítulos 38 e 39 apresentam o ataque de Gogue (Rússia) às recém reunidas tribos de Israel. Este é o ponto n° 6. O capítulo 39:9,10 faz referência a Israel despojando seus inimigos. Este é o ponto n° 7. Nos capítulos 40 a 48 tem início o Milênio com a construção do templo e a divisão da terra de Israel pelas doze tribos. O julgamento de Babilônia (figurativamente o julgamento do ocidente) não é mencionado em Ezequiel. Sua ausência é notória. A razão óbvia é que Ezequiel estava cativo em Babilônia e não cabia a ele, que devia se sujeitar ao cativeiro (Jr 29), falar contra os poderes governamentais que estavam investidos de autoridade. Sendo assim, Ezequiel permaneceu em silêncio quanto ao julgamento de Babilônia. Daniel em Babilônia também não se referiu ao seu julgamento (a não ser de forma velada) até a noite exata em que ela foi julgada
 (Dn 5).

por Bruce anstey

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