"CAUSA MORTES" DE JESUS
Se, do ponto de vista espiritual, analisarmos a causa da morte de Cristo, ficaremos perfeitamente informados que: "Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", Is 53.5; "Convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus deveria morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus, que andavam dispersos", Jo 11.50-53; "Estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo, pois pode ser que pelo bom alguém ouse morrer, mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores", Rm 5.6-8; "O qual [Jesus] por nossos pecados foi entregue", Rm 4.25; "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos amigos", Jo 15.13; "Quem os condenará? faos escolhidos] pois é Cristo quem morreu [por eles]", Rm 8.34; "Foi para isto que morreu Cristo, e tornou a viver: para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos", Rm 14.15. Por outro lado a "causa mortis" de Jesus, segundo o dr. R. W. Wynek, autor do livro intitulado paixão de Cristo estudada pela ciência médica moderna, a morte de quem quer que fosse crucificado "era provocada por cãibras tetânicas e por sufocação, entre espasmos inenarráveis e em plena consciência. Dando uma visão geral da morte de um condenado diz ainda que a prolongada expansão dos braços que se verifica na crucificação reduz gravemente a função respiratória, pela desusada tensão do diafragma, assim só isto basta para a sufocação. É preciso notar que as mãos dos crucificados não eram firmadas ao braço horizontal da cruz, atravessando as palmas com pregos, mas eram traspassados os pulsos onde a resistência era mais forte, pelas robustas formas palmares e dorsais, que unem solidariamente o conjunto ósseo da mão. O crucificado, fixo pelos pregos que traspassaram o pulso, ficava com o corpo completamente suspenso, e isto devia produzir atrozes cãibras tetânicas..." 31 "Essas cãibras", continua Wynek, "traziam uma dor muito atroz, provocada pela forte compressão das extremidades dos nervos, enquanto a circulação do sangue, devido às contrações que comprimiam os vasos, se tornava fatigante em plena posse da consciência, como uma agonia cruciante... À morte seguia imediatamente a rigidez cadavérica, conseqüência da expressiva fadiga dos músculos." ü evangelista João afirma que da ferida da lança saiu um fio de sangue e água. Nenhuma estranheza deve apresentar o fato de ter saído sangue ainda fluído, porque sabemos conservar-se o sangue na aurícula direita do coração dos cadáveres, mesmo depois de muitas horas após a morte. A saída da água foi explicada, por Barbet, como oriunda de líquido hidropericardíaco, de origem agônica. Judica, ao invés, defende que o cruel tratamento da flagelação deve ter causado uma pericardite, sendo o líquido, neste caso, efeito de suor.
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Se, do ponto de vista espiritual, analisarmos a causa da morte de Cristo, ficaremos perfeitamente informados que: "Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", Is 53.5; "Convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus deveria morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus, que andavam dispersos", Jo 11.50-53; "Estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo, pois pode ser que pelo bom alguém ouse morrer, mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores", Rm 5.6-8; "O qual [Jesus] por nossos pecados foi entregue", Rm 4.25; "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos amigos", Jo 15.13; "Quem os condenará? faos escolhidos] pois é Cristo quem morreu [por eles]", Rm 8.34; "Foi para isto que morreu Cristo, e tornou a viver: para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos", Rm 14.15. Por outro lado a "causa mortis" de Jesus, segundo o dr. R. W. Wynek, autor do livro intitulado paixão de Cristo estudada pela ciência médica moderna, a morte de quem quer que fosse crucificado "era provocada por cãibras tetânicas e por sufocação, entre espasmos inenarráveis e em plena consciência. Dando uma visão geral da morte de um condenado diz ainda que a prolongada expansão dos braços que se verifica na crucificação reduz gravemente a função respiratória, pela desusada tensão do diafragma, assim só isto basta para a sufocação. É preciso notar que as mãos dos crucificados não eram firmadas ao braço horizontal da cruz, atravessando as palmas com pregos, mas eram traspassados os pulsos onde a resistência era mais forte, pelas robustas formas palmares e dorsais, que unem solidariamente o conjunto ósseo da mão. O crucificado, fixo pelos pregos que traspassaram o pulso, ficava com o corpo completamente suspenso, e isto devia produzir atrozes cãibras tetânicas..." 31 "Essas cãibras", continua Wynek, "traziam uma dor muito atroz, provocada pela forte compressão das extremidades dos nervos, enquanto a circulação do sangue, devido às contrações que comprimiam os vasos, se tornava fatigante em plena posse da consciência, como uma agonia cruciante... À morte seguia imediatamente a rigidez cadavérica, conseqüência da expressiva fadiga dos músculos." ü evangelista João afirma que da ferida da lança saiu um fio de sangue e água. Nenhuma estranheza deve apresentar o fato de ter saído sangue ainda fluído, porque sabemos conservar-se o sangue na aurícula direita do coração dos cadáveres, mesmo depois de muitas horas após a morte. A saída da água foi explicada, por Barbet, como oriunda de líquido hidropericardíaco, de origem agônica. Judica, ao invés, defende que o cruel tratamento da flagelação deve ter causado uma pericardite, sendo o líquido, neste caso, efeito de suor.
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