Acontecimentos proféticos estudo 24
SEGUNDA PARTE SUMÁRIO DAS BATALHAS DURANTE A INDIGNAÇÃO

Isaías 9:8*-12:6

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Esta profecia começa com Isaías anunciando o descontentamento de Deus para com o seu povo que vive pecando. Ele os avisa de um dia em que, caso não se arrependam de sua impiedade, serão destruídos por seus inimigos. Quatro vezes ele menciona, "está estendida a Sua mão" (vv 9:12,17,21; 10:4). Da mesma forma, o fiel remanescente de judeus na grande tribulação irá suplicar a seus irmãos apóstatas que se arrependam de sua iniquidade (Is 9:8- 10:4). [ Nota: *Devemos ter em mente que a divisão de nossa Bíblia em capítulos e versículos não é divinamente inspirada como são as Escrituras. Os homens colocaram capítulos e versículos para facilitar as referências e são de grande ajuda, mas infelizmente neste caso colocaram o capítulo erroneamente, dividindo um assunto que o Espírito desejava que tivesse continuidade. Esta profecia de Isaías é um exemplo disso pois começa no meio do capítulo. ] Após a nação haver se recusado a atender aos repetidos avisos, Deus permitiu que os assírios viessem contra eles como "a vara" da Sua ira. Ele irá usar os assírios* de uma maneira similar no futuro para eliminar, da terra, os judeus apóstatas que receberam o Anticristo como seu rei (do qual Acabe, que era um rei nos dias de Isaías, é um tipo). Os assírios irão amassá-los como ao barro das ruas e levar tesouros de ouro e prata que eles acumularam para si por meio de seu empenho comercial (Is 2:7; 17:14). Esse é o primeiro ataque dos assírios -- o Rei do Norte e sua Confederação Árabe (Is 10:5-12), e refere-se ao ponto n° 2 do sumário. [ Nota: *Estas profecias têm ambas uma aplicação próxima e uma mais além. Elas foram parcialmente cumpridas nos dias dos reis assírios da antiguidade, mas estão registradas nas Escrituras por prefigurarem, na profecia, as futuras invasões assírias. ] Por haverem os assírios desolado a terra, e por não terem atribuído o seu sucesso ao Senhor, mas a si próprios, o Senhor promete que irá julgá-los (Is 10:12). Ele lhes recorda que não poderiam fazer coisa alguma contra o Seu povo (Israel) a menos que Ele o permitisse. Os assírios foram apenas um instrumento nas mãos do Senhor na desolação, como um machado, etc., que não pode fazer nada por si mesmo (Is 10:12-15). Consequentemente o Senhor julga os assírios que Ele usou para destruir os judeus apóstatas. Sua destruição é vista sob a figura de uma enorme floresta em chamas* (Is 10:16- 19). Este é o ponto n° 5. Logo antes disso, o Senhor terá aparecido (Sua segunda vinda) para julgar os poderes ocidentais (a Besta), mas isso não é mencionado aqui porque o assunto de Isaías são os assírios. [ Nota: *Esta simbologia não deveria ser esquecida por todo aquele que lê as Escrituras. Árvores são figuras de homens e, portanto, uma floresta seria uma multidão de povos. Neste caso trata-se de um exército de homens (veja Lc 3:9; 6:43-45; Am 2:9; Is 2:11-17, etc.) O fogo é constantemente usado nas Escrituras como um símbolo de juízo (i.e. Mt 25:41). ] Após o Senhor julgar os assírios (o Rei do Norte), Ele restaurará as dez tribos de Israel, trazendo-as de volta à sua terra natal (Is 10:20-23). Isso ocorre no intervalo entre os pontos 5 e 6. Quando as dez tribos de Israel encontram-se novamente habitando na terra prometida, os assírios vêm outra vez. Trata-se do segundo ataque dos assírios que são Gogue (Rússia) e as muitas nações sob seu comando. Vem um grande temor sobre o recém restaurado Israel, mas o Senhor lhes assegura que não precisam ter medo dos exércitos que se aproximam. Embora os assírios os tenham afligido com a sua vara (no primeiro ataque), quando ele ergue desta vez o seu bordão contra Israel (segundo ataque), serão destruídos como os egípcios (Êx 14) e os midianitas (Jz 6-8). Esses dois juízos na história de Israel são significativos pelo fato de ambos os inimigos terem sido derrotados pelo Senhor sem que Israel fizesse coisa alguma. Da mesma maneira o Senhor Se levantará em defesa de Israel e destruirá os assírios em seu segundo ataque (Is 10:24-27). Na última parte do décimo capítulo, Isaías retrata realisticamente o avanço assírio (segundo ataque) em direção a Jerusalém. Não há dúvida de que isso cumpriu-se na época de Senaqueribe (o qual é um tipo de Gogue -- 2 Cr 32), mas é a intenção do Espírito prefigurar o ataque final dos assírios sob o comando de Gogue. À medida que se aproximam, passam de cidade em cidade, chegando cada vez mais perto de Jerusalém. "Aiate" (Ai) encontra-se a 16 quilômetros ao norte de Jerusalém; "Migrom" está a 15 quilômetros ao norte; "Micmas" a 14 quilômetros; "o desfiladeiro" (Versão Almeida Atualizada. Trata-se do ribeiro de Querite) está a 11 quilômetros ao norte; "Geba" dista 9 quilômetros e meio ao norte; "Ramá" está a 8 quilômetros ao norte; "Gibeá" está a 5 quilômetros e meio ao norte; "Galim" e "Anatote" estão a 4 quilômetros e meio ao norte; "Madmena" e "Gebim" estão a 3 quilômetros ao norte; e "Nobe" está a um quilômetro e meio ao norte de Jerusalém.* Quando os assírios se aproximarem da cidade de Jerusalém e tentarem tomá-la, o Senhor bramará de Sião (Jl 3:16) e os destruirá. Sua destruição é mais uma vez vista na figura de uma floresta sendo derrubada (Is 10:28-34). Isto refere-se ao ponto n° 6 no sumário. [ Nota: *Se Gogue irá ou não chegar tão perto de Jerusalém não é o importante aqui. A linguagem do profeta tem apenas a intenção de apresentar o seu avanço. ] Segue-se o capítulo 11, com o Senhor (o "Renovo" que é o mesmo que "Nazareno" em Mt 2:23) governando sobre a terra em justiça e paz após os assírios terem sido julgados. O lobo e a ovelha são vistos habitando juntos e a terra enche-se do conhecimento do Senhor (Is 11:1-9). Enquanto isso, todos os indivíduos remanescentes das dez tribos de Israel que não tiverem ainda retornado à sua terra antes do último ataque dos assírios, virão e serão reunidos aos seus irmãos (Is 11:10-13). Nessa ocasião os exércitos do Israel restaurado sairão em vitoriosa campanha subjugando os inimigos que restarem em sua herança de direito (Is 11:14-16). Este é o ponto n° 7. O capítulo 12 é uma canção de louvor e ações de graças do Israel redimido, no Milênio (Is 12:1-6).


por Bruce Anstey

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