Acontecimentos
proféticos estudo 17
SEGUNDA PARTE SUMÁRIO DAS BATALHAS DURANTE A
INDIGNAÇÃO
As Incursões de Nabucodonosor e
dos caldeus na Época de Zedequias

A condição reinante entre os judeus no
período que precede à queda de
Jerusalém, é análoga às condições que
prevalecerão entre os judeus que serão
trazidos de volta e reunidos em sua terra
na tribulação. Trata-se de uma típica
antevisão dos eventos futuros. A última
condição, evidentemente, será pior (Mt
12:43-45).
Os judeus, sob o seu ímpio rei
Zedequias (Ez 21:25), abandonaram o
Senhor e desprezaram os avisos de
Jeremias, o profeta (Jr 37:2). A terra
encheu-se de iniquidade, violência (Ez
22), e idolatria (Ez 8). Foi também uma
época em que a fome e a pestilência
prevaleceram (Jr 14:1-22). Os judeus
irão se encontrar novamente em
condições similares durante a grande
tribulação. A multidão de judeus
apóstatas que voltará a se ajuntar em sua
terra, irá se colocar também sob um rei
iníquo (o Anticristo, o falso Messias --
Dn 11:36-39) e será entregue a toda
sorte de iniquidade, violência (Sl 10 e
11), e idolatria (Ap 13:14,15). Haverá
também um remanescente de judeus fiéis
que será perseguido por pregar a
Palavra de Deus, dos quais Jeremias e
Baruque são um tipo.
Deus trouxe juízo sobre o Seu culpado
povo de outrora ao levantar
Nabucodonosor e seu exército caldeu, o
qual é um tipo do Rei do Norte (os
assírios de épocas posteriores*).
Nabucodonosor possuía uma grande
coalizão de muitas nações que o
auxiliaram (Jr 34:1; 2 Rs 24:1,2; Ob 11-
14; Hc 2:5). Eles são um tipo da
confederação Árabe que ajudará o Rei
do Norte (Sl 83:5-8). Nabucodonosor
desceu vindo do norte (Jr 1:13-15;
4:6,7; 6:1-9,22; 10:22; 13:19,20; 25:9-
11; 46:20) e desolou toda a terra (Jr
25:9-11). Ele destruiu a cidade de
Jerusalém e o templo (Jr 52). Quando
seus exércitos estavam destruindo
Jerusalém, Zedequias, o iníquo rei dos
judeus, fugiu (Jr 52:7-11), exatamente o
que fará o falso Messias, o obstinado rei
Anticristo (Zc 11:17; Jo 10:12,13).
Após Nabucodonosor haver destruído
Jerusalém, ele enganou alguns de seus
próprios aliados cujos países estavam
localizados ao redor de Israel e os
saqueou#22# (2 Rs 24:7; Ob 7; Jr 25:9).
Nabucodonosor continuou, então, a sua
conquista em direção ao sul indo até o
Egito e enganando os seus exércitos (Jr
46:13-26). Tudo isso é uma clara
antevisão do futuro profético quando o
Rei do Norte descerá através da terra de
Israel até entrar no Egito. (Dn 11:40-45;
Jl 2:1-11; etc.) Isto explica o ponto n° 2.
[ Nota: *"Sempre pensei em
Nabucodonosor, na sua condição de
conquistador, como sendo um tipo dos
assírios de uma época posterior" -
J.N.Darby.#21# ]
Após Nabucodonosor haver completado
suas conquistas por toda a terra do
Egito, Deus julgou Babilônia.
(Aproximadamente 32 anos após a
queda do Egito). O julgamento de
Babilônia tipifica o julgamento dos
poderes ocidentais, o Império Romano
restabelecido sob a liderança da Besta e
do Anticristo. (Em alguns casos é feita
referência a ela como a Babilônia
política, Ap 16:17-21). Deus levantou
Ciro, rei da Pérsia, para executar o juízo
sobre a Babilônia (Is 45). Ele é
chamado de "ungido" do Senhor e é,
obviamente, um tipo de Cristo. Isto
também prenuncia os eventos vindouros,
pois depois de o Rei do Norte haver
passado através da terra em direção ao
Egito, a Confederação Ocidental (a
Babilônia política) entrará na terra e
será destruída pelo próprio Senhor
vindo do céu. Trata-se dos pontos 3 e 4.
Após Ciro haver conquistado Babilônia
(com a ajuda de Dario, o Medo -- Dn
5:30,31) ele libertou os judeus e
reconstruiu Jerusalém (Is 45:13; Ed 1:1-
4). Trata-se de um tipo da libertação que
o remanescente judeu fiel receberá na
vinda de Cristo. Historicamente,
Babilônia manteve os judeus em
cativeiro e fará o mesmo novamente no
futuro quando a Besta e o Anticristo
assumirem o controle da terra de Israel
na última metade da semana. A queda do
Império Romano restabelecido,
juntamente com a Besta e o Anticristo,
seus líderes, resultará na libertação da
terra e dos judeus (o remanescente) que
nela estiverem.#23# É interessante notar
que em Daniel 9 o período dos setenta
anos de cativeiro (vv. 1,2) está
conectado com as setenta semanas da
profecia. Daniel orou pela libertação
dos judeus após os setenta anos terem
expirado, mas Deus revelou a ele que a
completa e cabal libertação dos judeus
não aconteceria até que se passassem
setenta semanas de anos (490 anos).
Aprendemos com isso que a libertação
dos judeus da Babilônia no passado é
uma pequena figura da libertação
vindoura que o remanescente judeu fiel
terá da Babilônia (política) do livro de
Apocalipse, e que acontecerá no final
das setenta semanas de Daniel.#24# A
profecia de Jeremias acerca da
libertação dos judeus da Babilônia (Jr
50:4-8), contempla também o retorno
das dez tribos (Jr 50:17-20). Isto
explicaria o intervalo entre os pontos 5
e 6.
A compreensão do cenário histórico das
épocas em que viveram os profetas do
período Babilônico* não somente nos dá
uma antevisão dos eventos futuros como
também nos fornece a chave para
entendermos muitas de suas profecias,
conforme demonstrarão os esboços que
se seguem.
[ Nota: *Há três períodos principais nos
quais os profetas profetizaram; o
período Assírio, o período Babilônico e
o período Medo-Persa. Os profetas do
período Assírio são Isaías, Oséias, Joel,
Amós, Jonas, Miquéias e Naum. Eles
cobrem um período que vai desde o
tempo do aparecimento do poder
Assírio até a sua destruição; Naum é o
que apresenta a sua queda. Os profetas
do período Babilônico são Jeremias,
Ezequiel, Daniel, Obadias, Habacuque e
Sofonias. Estes cobrem o período
Babilônico, da sua ascensão à
supremacia mundial até a sua queda;
Daniel apresenta sua destruição. Os
profetas do período persa são Ageu,
Zacarias e Malaquias. Eles profetizaram
na época em que os Medos e os persas
detinham o poder. ]
por Bruce anstey
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